O Novo Testamento, composto por 27 livros, narra a história da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, além dos primórdios do cristianismo. Cada livro possui um significado e importância distintos, mas podemos agrupá-los em categorias temáticas:
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Resumo dos Livros do Novo Testamento por Significado
Oração de Santo Expedito
Domingo
O domingo se arrasta como um cão preguiçoso, cada minuto um peso nas minhas costas. Zeus, o meu Dachshund preto, fareja o chão em busca de migalhas imaginárias, a única coisa que parece se mover nessa casa.
A geladeira, vazia como a minha carteira, guarda apenas uma Coca-Cola de 2 litros, meu único companheiro nesse dia cinzento.
Três filhos, espalhados por aí com suas vidas, me mandam mensagens de vez em quando, como fantasmas ecoando em um passado distante. A saudade aperta, mas a grana que falta aperta mais.
Sou um pai separado, um lobo solitário em um mar de lembranças. A vida me jogou nesse beco sem saída, e a única saída que vejo é a próxima dose de Coca-Cola, anestesiando a dor por algumas breves horas.
Mas no fundo, sei que a dor sempre volta. É o preço que pago por ter amado demais, por ter entregado tudo e ter ficado com as mãos vazias.
Então, levanto, abro a geladeira, e tomo um gole da Coca-Cola morna. O sabor doce e amargo me lembra da vida que eu vivo, uma mistura de doçura e amargura, de amor e solidão.
E assim, sigo em frente, um domingo de cada vez, com Zeus ao meu lado e a Coca-Cola na mão, esperando que o próximo dia traga algo diferente.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
Disciplina
Disciplina é a habilidade de manter a constância, dia após dia, mesmo que as tarefas pareçam rotineiras e banais. É a capacidade de adicionar uma linha invisível ao filamento do hábito, tornando-o cada vez mais forte e resistente à quebra.
A disciplina é como a musculação da mente: você precisa treinar diariamente para obter resultados duradouros. E assim como a musculação, a disciplina requer paciência, persistência e determinação. Afinal, não se constrói um hábito sólido da noite para o dia.
Mas por que a disciplina é tão importante? Bem, ela é a chave para o sucesso em qualquer área da vida. Se você quer alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos, precisa ser disciplinado. Isso significa fazer o que precisa ser feito, mesmo que não esteja com vontade. Significa manter o foco, mesmo quando a tentação de se distrair é grande.
A disciplina também é essencial para desenvolver a resiliência. Quando você é disciplinado, está criando uma base sólida de autocontrole e autodisciplina. Isso significa que, quando surgirem os inevitáveis obstáculos e desafios da vida, você estará preparado para enfrentá-los com coragem e determinação.
Então, não subestime o poder da disciplina. Lembre-se de que ela é a base para a construção de uma vida plena e bem-sucedida. E como diz o velho ditado: "a prática leva à perfeição". Então, comece hoje mesmo a cultivar o hábito da disciplina em sua vida.
Fonte internet
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Trocadilhos de palavras
Por que o pintinho não empresta dinheiro?
Porque ele ainda é muito "casca dura"!O que o tomate foi fazer no banco?
Tirar extrato!
Como se chama um sapo que gosta de música?
Um "anfíbio"!
O que é um vegetariano que come carne?
Um ex-vegetariano!
Por que o livro de receitas foi ao médico?
Porque estava com problemas de tempero!
O que o esqueleto pediu ao garçom?
Um prato de sopa com "ossobuco"!
Qual é o animal mais antigo?
A zebra, porque está em preto e branco desde sempre!
Por que a água foi presa?
Porque matou a sede!
Qual é o rei dos queijos?
O rei queijão!
O que o vidro falou para o vidro?
Eu sou transparente!
Por que o esqueleto não brigou com ninguém?
Porque ele não tem estômago para isso!
O que é um pontinho amarelo no canto da sala?
Um canarinho!
O que é um vegetariano que come carne?
Um ex-vegetariano!
Por que o livro de matemática está sempre triste?
Porque tem muitos problemas.
O que a abelha disse para a flor?
Eu te amo "néctar"!
Vocabulário dos mano
Mano não briga - treta
Mano não vai em festa - vai pra baladaMano não bebe - chapa o coco
Mano não cai - capota
Mano não entende - se liga
Mano não fuma - dá uns pega
Mano não passeia - dá um rolê
Mano não come - ranga ou bate uma xepa
Mano não entra - cai pá drento
Mano não mata - destrói ou dixava
Mano não fala - troca ideia
Mano não solta gases - dá uma bufa
Mano não vai embora - vaza ou dá linha na pipa
Mano não dorme - apaga
Mano nunca tá apaixonado - tá afim
Mano não namora - da uns cato
Mano não mente - dá migué
Mano não ouve música - curte uns rap
Mano não se dá mal - a casa cai ou fica na água
Mano não acha interessante - acha irado, bem lôco ou da hora
Mano não tem amigos - tem uns truta, uns camarada ou uns tru
Mano não mora em bairro - se esconde nas quebrada ou na área
Mano não tem casa - tem goma
Mano não vai para o Guarujá - cai pra baixada
Mano não tem namorada - tem mina
Mano não faz algo legal - faz umas parada firmeza
Mano não fica tranquilo - fica a pampa
Mano não assalta - da um guento
Mano não usa tenis - usa pisante ou buti
Mano não fuma maconha - estoura uma perna de grilo
Mano não fica cansado - fica só o farelo, só o caramelo ou só o pó
Mano não fica magro - fica só a carcaça
Mano não esta magro - tá que é só o chassi de grilo
Mano não tá de acordo - tá envorvido
Mano não tá preso - tá atrás dos muro
mano não foge de polícia - foge dos hómi
Mano não zoa - Mano tira um côco
Mano não fala gíria - fala dialeto
Mano não te assalta com revolver - te toma com uma quadrada
Mano não é legal - é sangue bom
Mano não é ruim - é sangue no zóio
Mano não acha que viado da o cu - viado queima na ré
Mano não fica com raiva - fica no veneno
Mano não é malandro - é piolho
Mano não da um toque - dá a fita
Mano não é gente - é mano
Mano não tem curriculo - tem ficha na DP
Mano não manda abraço pra galera - manda um salve pra rapaziada
sábado, 3 de fevereiro de 2024
A Sinfonia da Avenida Erasto Gaertner
O sol da tarde lançava longas sombras sobre a Avenida Erasto Gaertner, enquanto o tráfego fluía em um ritmo caótico, como um rio de metal e carne. No meio da multidão, eu caminhava, com o olhar perdido nas vitrines empoeiradas, um cigarro apagado entre os dedos. O cheiro de asfalto quente se misturava com o aroma de café e pão fresco das padarias, criando uma sinfonia urbana que só eu podia apreciar.
Ao meu lado, um velho mendigo com barba grisalha e olhos cansados pedia esmolas. Seus dedos sujos se estendiam como garras em direção ao meu bolso, enquanto seus olhos imploravam por um pouco de compaixão. Ignorei-o, não por crueldade, mas por pura indiferença. A vida me ensinou a ser duro, a não me importar com a dor alheia.
Mais adiante, um grupo de adolescentes tagarelava e ria alto, seus rostos iluminados pelas telas dos smartphones. O futuro, pensei, com uma mistura de esperança e ceticismo. Eles ainda acreditavam que o mundo era um lugar mágico, cheio de possibilidades. Eu, por outro lado, já havia aprendido a dura verdade: a vida era uma luta constante, uma batalha sem fim contra a mediocridade e a indiferença.
De repente, um som estrondoso cortou o ar, fazendo com que os pardais voassem em bandos desorientados. Era um Boeing 747 decolando do Aeroporto do Bacacheri, sua silhueta majestosa cruzando o céu azul como um pássaro de ferro. O rugido dos motores era como um grito de guerra, um lembrete da nossa insignificância diante da vastidão do universo.
Continuei caminhando, sem destino, apenas vagando pelas ruas como um fantasma em busca de redenção. O Parque do Bacacheri surgiu à minha frente, um oásis verde no meio da selva de concreto. Entrei no parque e me sentei em um banco sob a sombra de uma árvore frondosa.
Olhei para o céu e vi as nuvens brancas dançando ao sabor do vento. Senti a brisa fresca acariciar meu rosto e fechei os olhos, deixando que a natureza me envolvesse em seu abraço silencioso. Por um breve momento, senti paz.
Mas a paz não dura para sempre. Logo, o barulho da cidade voltou a me invadir, me lembrando da realidade cruel e implacável. Abri os olhos e vi o mundo ao meu redor: o mendigo, os adolescentes, o parque, a avenida... Tudo era parte da mesma sinfonia urbana, uma melodia dissonante e caótica que refletia a própria natureza humana.
Levantei-me e continuei caminhando, sem saber para onde ia. A única certeza que eu tinha era que a vida continuaria, com seus altos e baixos, suas alegrias e tristezas. E eu, como um observador silencioso, continuaria a vagar pelas ruas, buscando em cada esquina um significado para essa existência absurda e fascinante.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
Salsicha do Bacacheri Um verdadeiro Herói
Em um dia quente de verão em Curitiba, o pequeno salsicha Bob caminhava despreocupado pelo calçadão da Rua XV de Novembro. De repente, um grito ecoou pelo ar: "Socorro! Meu balão!". Uma menina chorava copiosamente, apontando para o céu. Seu balão, vermelho e brilhante, se distanciava cada vez mais, levado por uma rajada de vento.
Bob, impulsionado por um instinto heroico, não hesitou. Em um piscar de olhos, ele se lançou em uma corrida frenética. Suas patas curtas batiam no chão com força, enquanto seu corpo comprido se esticava como um elástico. As pessoas se afastavam, surpresas com a velocidade e determinação do cãozinho.
Após uma perseguição emocionante, Bob finalmente alcançou o balão. Com um salto acrobático, ele agarrou a corda com seus dentes afiados e puxou com toda força. O balão, agora sob controle, começou a descer lentamente.
A menina, com os olhos cheios de esperança, observava a cena. Quando Bob finalmente pousou aos seus pés, segurando o balão intacto, ela o abraçou com força. "Obrigada, Bob! Você é meu herói!", ela disse, com um sorriso radiante.
Bob, com o rabo abanando freneticamente, lambia o rosto da menina, feliz por ter feito a diferença. A partir daquele dia, ele se tornou conhecido como o "Cachorro Salsicha Herói", um símbolo de bravura e determinação para todos os que presenciaram sua façanha.
A história de Bob se espalhou rapidamente pela cidade. Jornais, rádios e televisões o entrevistaram, e ele se tornou uma celebridade local. As pessoas o paravam na rua para pedir autógrafos e tirar fotos. Bob, com sua humildade característica, nunca se deixou levar pela fama. Ele continuava a viver sua vida simples, sempre pronto para ajudar quem precisasse.
Um dia, Bob foi chamado para participar de um desfile em homenagem aos heróis da cidade. Ele caminhou orgulhosamente pela rua, carregando uma bandeira, enquanto a multidão o aplaudia com entusiasmo. Bob sabia que não era apenas um cachorro salsicha, mas um símbolo de esperança e inspiração para todos.
A história de Bob nos ensina que a bravura não se mede pelo tamanho, mas sim pelo coração. Mesmo sendo pequeno, Bob foi capaz de realizar um grande feito, salvando o balão da menina e mostrando que todos podemos ser heróis, basta ter a coragem de agir.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Decadencia da Vida
Era uma tarde cinzenta na cidade de Curitiba. O céu encoberto por nuvens pesadas lançava uma aura melancólica sobre as ruas vazias. O tempo arrastava-se lentamente, como se a cidade tivesse perdido o compasso da vida. Mas no meio desse marasmo, havia um oásis de luz e som, um refúgio para os perdidos e desgarrados: o Bar do Roque.
Ao adentrar o recinto, a fumaça de cigarro e o aroma de cachaça mesclavam-se em uma névoa densa que preenchia o ar. O som da sinuca sendo jogada com maestria ecoava pelos cantos do estabelecimento, enquanto os copos se chocavam em brindes efusivos. Era ali que a decadência encontrava abrigo, onde os marginalizados da sociedade buscavam conforto em doses generosas de álcool.
A tarde avançava e o sol já começava a dar seus últimos suspiros no horizonte. Depois das 17 horas, o ambiente ganhava uma aura ainda mais sombria. As pessoas, com seus semblantes cansados e olhos perdidos, se enroscavam nos balcões, buscando uma válvula de escape para suas dores e desilusões. Ali, as histórias de vida se entrelaçavam em uma teia de tragédias pessoais, sonhos despedaçados e amores malditos.
Roquel, o dono do bar, era uma figura marcante. Sua face enrugada carregava as marcas do tempo e dos excessos. Ele observava atentamente cada cliente, com seus olhos cansados e experientes, como se fosse capaz de ler suas almas atormentadas. Atrás do balcão, ele servia doses de cachaça como quem oferece uma poção mágica, capaz de adormecer temporariamente as angústias da existência.
No meio daquela atmosfera decadente, as reflexões da vida ganhavam espaço. Os clientes solitários afundavam-se em suas cadeiras, contemplando o vazio de suas existências. Pensamentos sobre os sonhos abandonados, os amores perdidos e as oportunidades desperdiçadas invadiam suas mentes. As paredes do bar pareciam repletas de histórias não contadas, de vidas desviadas de seu curso original.
Charles Bukowski, o poeta maldito, talvez se sentisse em casa ali. Suas palavras críticas e irreverentes ecoariam entre as mesas empoeiradas, encontrando ressonância nos corações atormentados dos frequentadores do Bar do Roque. O álcool e a solidão eram ingredientes perfeitos para alimentar a fogueira de suas reflexões sombrias.
Conto: A Melodia da Escuridão: Uma História de Amor Proibido
Simplesmente Bar
Conto: Bacacheri Mágico
Pedro era um menino de 10 anos que morava no bairro Bacacheri, em Curitiba. Ele gostava muito de mágica e sonhava em ser um grande ilusionista. Ele tinha uma coleção de livros, revistas e vídeos sobre o assunto, e sempre tentava aprender novos truques para impressionar seus amigos e familiares.
Um dia, ele estava voltando do “Colégio Estadual Leôncio
Correia”, quando viu uma caixa de fósforos jogada na calçada. Ele achou
estranho, pois não era comum ver esse tipo de objeto na rua. Ele se aproximou
da caixa e viu que ela tinha um desenho de uma estrela de cinco pontas e as
letras M.A.G.I.A. Ele ficou curioso e resolveu pegar a caixa para ver se tinha
alguma coisa dentro.
Quando ele abriu a caixa, ele levou um susto. Dentro dela
havia um pequeno livro preto com as mesmas letras M.A.G.I.A. na capa. Ele
folheou o livro e viu que era um manual de mágicas. Mas não eram mágicas
comuns, eram mágicas reais, que usavam poderes sobrenaturais.
Pedro ficou fascinado e assustado ao mesmo tempo. Ele se
perguntou quem teria deixado aquela caixa ali, e por quê. Ele decidiu levar a
caixa para casa e escondê-la no seu quarto. Ele queria estudar o livro com
calma e tentar fazer algumas das mágicas.
No dia seguinte, depois da aula, ele foi para o seu quarto e
pegou o livro. Ele escolheu uma das mágicas que parecia mais fácil: fazer uma
moeda desaparecer. Ele seguiu as instruções do livro: pegou uma moeda de um
real, colocou-a na palma da sua mão direita, fechou a mão e disse as palavras
mágicas: "Abracadabra". Em seguida, ele abriu a mão e viu que a moeda
tinha sumido. Ele ficou impressionado e feliz. Ele tinha conseguido fazer uma
mágica de verdade!
Ele resolveu fazer outra mágica: fazer os copos flutuarem.
Ele pegou dois copos de plástico, encheu-os de água e colocou-os sobre a mesa.
Ele apontou para eles com o dedo indicador e disse as palavras mágicas:
"Levitate". Para sua surpresa, os copos começaram a levitar no ar,
sem derramar uma gota de água. Pedro ficou maravilhado e assustado. Ele tinha
conseguido fazer outra mágica de verdade!
Ele estava tão empolgado que não percebeu que sua mãe tinha
chegado em casa e estava subindo as escadas. Ela bateu na porta do seu quarto e
perguntou:
- Pedro, posso entrar?
Pedro se assustou e tentou fazer os copos voltarem para a
mesa. Mas ele não sabia como. Ele olhou para o livro e viu que não havia
nenhuma instrução para desfazer as mágicas. Ele entrou em pânico e disse:
- Não, mãe, espera um pouco!
- O que você está fazendo aí, filho? - perguntou sua mãe,
desconfiada.
- Nada, mãe, só estou estudando... - mentiu Pedro.
- Estudando o quê? - insistiu sua mãe.
- Matemática... - inventou Pedro.
- Matemática? Desde quando você gosta de matemática? -
estranhou sua mãe.
- Desde... hoje! - disse Pedro, nervoso.
- Abre essa porta, Pedro! Eu quero ver o que você está
fazendo! - ordenou sua mãe.
Pedro não teve escolha. Ele abriu a porta e sua mãe entrou
no quarto. Ela ficou chocada ao ver os copos flutuando no ar e o livro preto
sobre a cama.
- Pedro, o que é isso? - perguntou ela, assustada.
- Mãe, eu posso explicar... - começou Pedro.
- Explicar o quê? Você está fazendo mágica? Como você
aprendeu isso? De onde veio esse livro? - bombardeou ela com perguntas.
Pedro contou toda a história para sua mãe. Ele disse que
tinha encontrado a caixa de fósforos na rua, que dentro dela havia o livro de
mágicas, que ele tinha feito algumas das mágicas e que não sabia como
desfazê-las.
Sua mãe ficou perplexa e preocupada. Ela pegou o livro e
examinou-o. Ela viu que ele tinha um selo com um símbolo estranho e as
palavras: "Propriedade da Xxx".
- Xxx? O que é isso? - perguntou ela.
- Eu não sei, mãe. Eu nunca ouvi falar disso. - disse Pedro.
- Nem eu. Mas deve ser alguma coisa séria. Esse livro não é
brincadeira, filho. Ele é perigoso. Você não sabe o que pode acontecer se você
continuar usando essas mágicas. Você pode se machucar ou machucar alguém. Você
pode atrair coisas ruins para você e para nós. Você pode até mesmo despertar a
ira dos donos desse livro. Eles devem estar procurando por ele. Eles devem ser
muito poderosos e perigosos. Nós temos que devolver esse livro imediatamente! -
disse ela, decidida.
- Mas como, mãe? Nós nem sabemos quem são eles ou onde eles
estão. - disse Pedro.
- Nós vamos descobrir. Nós vamos até lá perto do Parque Bacacheri,
onde você achou a caixa de fósforos. Talvez lá nós encontremos alguma pista ou
alguém que saiba alguma coisa sobre essa Xxx. Vamos logo, filho! Não podemos
perder tempo! Pegue a caixa de fósforos e o livro e venha comigo! - disse ela,
pegando as chaves do carro.
Pedro obedeceu à sua mãe e pegou a caixa de fósforos e o
livro. Ele olhou para os copos flutuantes e se perguntou como eles iriam voltar
ao normal. Ele esperava que eles não causassem nenhum problema enquanto eles
estivessem fora.
Ele saiu do quarto com sua mãe e foi para o carro. Eles
entraram no veículo e partiram.
Pedro e sua mãe foram pela Avenida Erasto Gaertner, em
direção ao Parque Bacacheri. Eles estavam preocupados e ansiosos para encontrar
alguma pista sobre a Xxx e devolver o livro de mágicas.
O que eles não sabiam era que os copos flutuantes tinham
saído do quarto de Pedro e estavam seguindo o carro deles pelo ar. Eles tinham
sido afetados pela mágica de Pedro e tinham ganhado vida própria. Eles eram
curiosos e brincalhões, e queriam ver o que Pedro estava fazendo.
Os copos voavam alto e discretamente, para não serem notados
pelas pessoas na rua. Eles se divertiam observando as paisagens, os prédios, os
carros, as árvores, os pássaros e as nuvens. Eles também se comunicavam entre
si, fazendo sons parecidos com bolhas de água.
Olha, aquele é o Parque Bacacheri! - disse um dos copos,
apontando para o parque que ficava ao lado da avenida.
Que bonito! Vamos descer para ver melhor? - sugeriu o outro
copo.
Não, não podemos. Temos que ficar perto do Pedro. Ele é o
nosso amigo. Ele nos fez voar. - disse o primeiro copo.
Mas ele nem sabe que estamos aqui. Ele nem se importa com a
gente. Ele só se importa com aquele livro preto. - disse o segundo copo.
Não é verdade. Ele se importa sim. Ele só está preocupado
com alguma coisa. Ele vai voltar para casa e brincar com a gente de novo. Você
vai ver. - disse o primeiro copo.
Eu espero que você esteja certo. Eu gosto do Pedro. Ele é
legal. - disse o segundo copo.
Eu também gosto dele. Ele é divertido. - disse o primeiro
copo.
Os copos continuaram seguindo o carro de Pedro e sua mãe,
sem perceberem que estavam sendo observados por alguém.
Esse alguém era um homem alto e magro, vestido com um terno
preto e um chapéu preto. Ele tinha uma barba preta e um bigode preto, e usava
um óculos escuro. Ele estava em uma moto preta, e tinha uma câmera presa ao
capacete.
Ele era um espião da Xxx, e estava à procura do livro de
mágicas que tinha sido roubado por um traidor da ordem de sua vasta biblioteca.
Ele tinha recebido a missão de recuperar o livro a qualquer custo, e levar a
policia qualquer pessoa que tivesse entrado em contato com ele.
Ele tinha seguido a pista da caixa de fósforos até o bairro
Bacacheri, onde ele tinha visto Pedro pegando a caixa na rua. Ele tinha seguido
Pedro até a sua casa, onde ele tinha visto Pedro entrando no seu quarto com a
caixa.
Ele tinha esperado Pedro sair do quarto para invadir a casa
e pegar o livro, mas ele tinha se surpreendido quando viu Pedro saindo do
quarto com sua mãe, levando a caixa e o livro consigo.
Ele tinha decidido seguir Pedro e sua mãe até onde eles
fossem, esperando uma oportunidade para atacá-los e pegar o livro.
Ele tinha notado os copos flutuantes saindo do quarto de
Pedro e seguindo o carro dele pelo ar. Ele tinha achado estranho, mas não tinha
dado muita importância. Ele sabia que aquele livro era capaz de fazer coisas
incríveis, e que aqueles copos eram apenas uma das suas manifestações.
Ele estava mais interessado no livro do que nos copos. Ele
queria o livro para si mesmo. Ele queria usar o poder do livro para se tornar o
líder da Xxx, e dominar o mundo com a sua mágica.
Ele acelerou a sua moto e se aproximou do carro de Pedro e
sua mãe. Ele tirou uma pistola do bolso do seu terno e apontou para eles.
Ele estava pronto para disparar quando algo inesperado
aconteceu.
Os copos flutuantes perceberam o perigo que Pedro e sua mãe
estavam correndo. Eles viram o homem de preto com a arma na mão, e sentiram um
impulso de protegê-los.
Eles usaram a sua mágica para se lançarem contra o homem de
preto, atingindo-o com força na cabeça e no peito. O homem de preto perdeu o
equilíbrio e caiu da moto, que se chocou contra um poste.
Pedro e sua mãe ouviram o barulho e olharam para trás. Eles
viram o homem de preto caído no chão, a moto destruída, e os copos flutuantes
sobrevoando o local.
Eles não entenderam nada, mas ficaram aliviados por terem
escapado do ataque. Eles agradeceram aos copos flutuantes pelo seu gesto
heroico, e seguiram o seu caminho.
Eles não sabiam que aquele era apenas o começo da sua
aventura, e que eles ainda teriam que enfrentar muitos perigos e mistérios até
devolverem o livro de mágicas à Xxx.