Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar, quando todos se afastam.
Caridade: É quando estamos com fome, só temos uma bolacha e repartimos.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar à nossa frente e estando apressados não reclamamos.
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade: É quando empurramos a linha do afecto para bem distante.
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Mágoa: É um espinho que colocamos no coração e nos esquecemos de retirar.
Orgulho: É quando somos apenas uma formiga e queremos convencer os outros de que somos um elefante.
Perdão: É uma alegria que sentimos e que pensávamos que jamais a teríamos.
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados reconhecemos quem nos faz feliz.
Pessimismo: É quando perdemos a capacidade de ver em cores.
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e pedimos um rio inteiro.
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: É quando abdicamos da nossa essência por outra, geralmente pior.
por: Luiz Gonzaga Pinheiro