O MakeUseOf publicou um ótimo guia para criar senhas fortes e fáceis de serem lembradas. Como elas, as senhas, são a chave para acessar a maioria dos serviços web, dos mais simples e dispensáveis, até aqueles vitais para o trabalho, gastar um tempinho lendo tais dicas e aplicando-as ao leque de sites que pedem-nas é tido como um bom investimento.
Existem algumas regras básicas para a criação de uma senha, a saber:
- A senha não pode constar no dicionário;
- A senha precisa conter números e símbolos especiais;
- A senha precisa misturar letras maiúsculas e minúsculas;
- A senha precisa ter, no mínimo, 10 caraceteres;
- A senha não pode ser “adivinhável” através de dados pessoais, como data de nascimento e endereço.
Seguindo esses cinco mandamentos, a probabilidade de ter uma senha descoberta é muito baixa. Mas mesmo com toda essa precaução, falta uma coisa primordial: como lembrar dela.
Existem algumas técnicas que ajudam na criação de senhas “lembráveis”:
- Substituição de letras por números e/ou símbolos. Ex: brasil vira 8r@s!l;
- Transformar a “password” numa “passphrase”, capturando a inicial de cada palavra. Ex: Atirei O Pau No Gato vira aopng;
- Escrever uma palavra ao contrário. Ex: senha vira ahnes.
O problema é que, mesmo essas palavras não sendo encontradas no dicionário, elas seguem um padrão. Apesar disso, já garantem algum grau de segurança, mas o ideal, mesmo, é fazer uma combinação que lhe faça sentido. Algo como 8r@$a0png%Ahn3s.
Aproveite sua senha forte como base para as todas. Não a repita em todos os serviços, pois nesse cenário, se alguém mal intencionado descobre uma senha, compromete todos os serviços dos quais participa. O acréscimo de algo especial, relacionado a cada serviço, nalguma parte da senha, o livra desse problema. Exemplos:
- E-mail: mail:8r@$a0png%Ahn3s
- Twitter: twt:8r@$a0png%Ahn3s
E assim por diante. Mais uma dica para ajudar a lembrar, e de quebra aumentar ainda mais a segurança: não guarde sua senha no navegador, de modo que ela seja preenchida automaticamente. Isso deixa nosso cérebro “relaxado”, e com o tempo e a falta de uso, acabamos por esquecer da senha. Todos os grandes navegadores têm esse recurso atualmente, mas é bom evitá-lo.
Antes de sair por aí trocando todas as suas senhas, mais uma dica: faça um teste no The Password Meter, um sistema que analisa a senha criada e atribui um nível de segurança baseado em vários critérios. Seja exigente, e não se contente com menos de 100% .
Por fim, provavelmente a parte mais chata: troque sua senha com regularidade. Mas não precisa alterá-la completamente; aproveite que já a decorou, e substitua/altere alguns caracteres apenas. Isso dá fôlego novo à sua senha, sem que seja necessário “reaprendê-la” por completo.