sábado, 13 de setembro de 2008

Salim

O turco Salim chega ao banco e fala para o gerente:

- Eu quer fazê uma embréstimo!!!

Surpreso, o gerente pergunta para Salim: 
- Você, Salim, querendo um empréstimo? De quanto? 
- Uma real.
- Um real? Ah, isso eu mesmo te dou.
- Não, não!  Eu querer embrestado da banco mesmo! Uma real!
- Bem, são 12% de juros, para 30 dias... 
- Zem broblema! Vai dar uma real e doze zentavos. Onde eu assina? 
- Um momento, Salim. O banco precisa de uma garantia. Sabe como
é,são as normas.
- Bode begá meu Mercedes zerinha, que tá lá fora e deixá guardado no garagem da banco, até eu bagá a embréstimo. Tá bom azim?
- Feito!!!
Chegando em casa, Salim diz para Jamile:
- Bronto, nóis já bode viajá bra Turquia zem breogubazon. Conzegui dexar a Mercedes num garagem do Banco do Brasil bor 30 dias, e eu só vai bagá doze zentavos

Barbeiro

Um padre vai ao barbeiro, corta o cabelo e agradece ao barbeiro perguntando-o quanto tem que pagar. O barbeiro diz : -Padre, o Senhor é um homem santo, um clérigo, eu não posso cobrar nada, fica por conta da casa. E, no dia seguinte, magicamente, aparecem 12 moedas de ouro na porta da barbearia.
Alguns dias depois, um monge budista vai à barbearia e quando tenta  pagar o barbeiro diz: - Sem dinheiro, por favor, o senhor é um líder espiritual,um homem do povo, é por conta da casa. E magicamente, no dia seguinte o barbeiro encontra 12 rubis em sua  porta. 
Mais alguns dias, um rabino vai cortar o cabelo, e quando vai pagar o barbeiro diz: -Não Rabino, o senhor é um homem sábio, instruído, fica por conta da casa. E, no dia seguinte, magicamente, aparecem na porta da barbearia 12 rabinos.

Vejam o que fazem com Sticky-Note

A criatividade não tem limites!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Luis Fernando Verissimo

A bula do Viagra - atribuído a Luiz F. Veríssimo
- Vai, Horácio. Toma logo.
- Eu não tomo nada sem antes ler a bula. Cadê meus óculos?
- Pendurados no seu pescoço.
- Isso é ridículo, Maria Helena. Ridículo!!!
- Então, todos os homens da sua idade são ridículos. Porque todos estão tomando! E não me puxa esse lençol, fazendo o favor. Olha aí o bololô que você me faz nas cobertas!
- A humanidade conseguiu crescer e se multiplicar durante milênios sem isso. Nós dois crescemos e nos multiplicamos sem isso. Taí o Pedro Paulo, taí o Zé Augusto que não me deixam mentir. - Horácio, eu não vou discutir isso com você agora. Toma logo esse negócio.
- Isso aqui faz mal pro coração, sabia? Um monte de gente já morreu tentando dar uma trepadinha farmacêutica.
- Foi por uma boa causa. E não faz mal coisa nenhuma. Só pra quem é cardíaco e toma remédio. Você não é cardíaco. Nem coração você tem mais.
- Não começa, Maria Helena, não começa.
- Pode ficar sossegado que você não vai morrer do coração por causa dessa pilulinha. Eu vi num programa do GNT um velhinho de 92 anos que toma isso todo dia.
- Sério?
- Preciso de sexo, Horácio.
- Mas hoje é segunda, Maria Helena...
- Quero trepar!!! Foder!!! Ser comida por um macho de pau duro!!!
- Francamente, Maria Helena, que boca. Parece que saiu da zona.
- Quero ser penetrada, quero gozar.
- O sexo é uma ditadura, Maria Helena A gente tá na idade de se livrar dela.
- Saudades da dita dura. Olha só, você me fez fazer um trocadilho de merda.
- Além do mais, Maria Helena, nós já tivemos um número mais do que suficiente de relações sexuais na vida, por qualquer padrão de referência, nacional ou estrangeiro. A quantidade de esperma que eu já gastei nesses anos todos com você dava pra encher a piscina aqui do prédio.
- Com o esperma que você ordenhou manualmente, talvez. O que o senhor gastou comigo não daria nem pra encher o bidê aqui de casa. Um penico, talvez. Até a metade.
- Maria Helena...
- E faz quase um ano que não pinga uma gota lá dentro!
- Sossega o facho, mulher. Vai fazer ioga, tai chi chuan. Já ouviu falar em feng shui, bonsai, shiatsu ? Arranja um cachorro. Quer um cachorro ? Um salsichinha?
- Quero um salsichão, Horácio. Olha aí: outra piadinha infame.
- É porque você está com idéia fixa nessa porcaria.
- Que porcaria?
- O sexo, Maria Helena, o sexo.
- Sabe o que mais que deu naquele programa sobre sexo, Horácio?
- Não estou interessado.
- Deu que as mulheres com vida sexual ativa têm muito menos chance de ter câncer. É científico.
- Come brócolis que é a mesma coisa, Maria Helena. Protege contra tudo que é câncer. Também é científico, sabia? E puxado no azeite, com alho, fica uma delícia.
- A que ponto chegamos, Horácio. Eu falando de sexo e você me vem com brócolis puxado no azeite!
- Com alho.
- Faça-me o favor, Horácio.
- Maria Helena, escuta aqui, você já tem 50 anos, minha filha, dois filhos adultos, já tirou um ovário, já...
- Não fiz 50 ainda. Não vem não. E o que é que filho e ovário têm a ver com sexo?
- Maria Helena, me escuta. Depois de uma certa idade as mulheres não precisam mais de sexo.
- Ah, não? Quem decidiu isso?
- Sexo nessa idade é pras imaturas. Pras deslumbradas, pras iludidas que não sabem envelhecer com dignidade.
- Prefiro envelhecer com orgasmos
- O que é que o Freud não diria de você, Maria Helena.
- E de você, então, Horácio? No mínimo, que você virou gay depois de velho. Boiola.
- Maria Helena! Faça-me o favor. Eu tenho que ouvir isso na minha própria casa, na minha própria cama,diante da minha própria televisão?
- Aliás, gay gosta de trepar. É o que eles mais gostam de fazer. Você virou outra coisa, sei lá o quê. Um pingüim de geladeira, talvez.
- Maria Helena, dá um tempo, tá? Tenho mais o que fazer.
- Fazer? Essa é boa. O que é que um bancário aposentado com salário integral tem pra fazer na vida, posso saber? Ficar jogando bilhar a tarde inteira?
- Sem comentários, Maria Helena, sem comentários.
- Tá bom, sem comentários. Bota os óculos e lê duma vez essa bendita bula. - Só que precisa de dois óculos pra ler isso. Olha só o tamanhico da letra. Se é um negócio pra velho, deviam botar uma letra bem grande. Pelo menos isso.
- Vira o foco do abajur para cá... assim... melhorou?
- Abaixa essa televisão também. Não consigo me concentrar ouvindo novela. Mais. Mais um pouco.
- Pronto, patrãozinho. Sem som. Vai, lê duma vez.
- O princípio ativo do medicamento é o citrato de sildenafil.
- Sei.
- Veículos excipientes: celulose microcristalina...
- Celulose vem da madeira. Pau, portanto. Bom sinal.
- Onde foi parar a sua pouca educação, Maria Helena?
- Vai lendo, Horácio. Depois conversamos sobre a minha pouca educação..
- Cros... camelose sádica. Croscamelose. Castrepa, Maria Helena. Me recuso a tomar um troço com esse nome. Deve ser alguma secreção de camelo. Se não for coisa pior.
- Não é camelose. Num tá vendo aí? É caRmelose. Deve ser algum adoçante artificial. Pro seu pau ficar doce, meu bem.
- Putz. Só rindo mesmo. A menopausa acabou com a sua lucidez, Maria Helena.
- Troco toda a lucidez do mundo por um pau tinindo de tesão por mim.
- Absurdo, absurdo.
- Que mais, que mais, Horácio?
- Dióxido de titânio.
- Ah, titânio. Pro negócio ficar bem duro.
- índigo carmim...
- índigo? Deve ser o que dá o azul da pilulinha.
- Será que esse negócio não vai deixar o meu pau azul, Maria Helena?
- E daí, se deixar? Você não sai por aí exibindo o seu pênis, que eu
saiba. Ou sai?
- Mas, e se eu for a um mictório público? o que é que o cara ao lado não vai pensar do meu pinto azul?
- Diz que você é um alienígena, ora bolas. Que o seu corpo está pouco a pouco se adaptando à Terra, que ainda faltam alguns detalhes. Ou explica que você é um nobre, de sangue e pinto azul. Ou não diz nada, ora bolas.
Acaba de mijar, guarda o pinto azul e vai embora, pô.
- Escuta. Agora vem a parte que explica como esse petardo funciona.
- Isso. Quero ver esse petardo funcionando direitinho.
- Presta atenção. 'O óxido nítrico, responsável pela ereção do pênis,ativa a enzima guanilato ciclase, que, por sua vez, induz um aumento dos níveis de monofosfato de guanosina cíclico, produzindo um relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos do pênis e permitindo assim o influxo de sangue:' Cacete. Corpos cavernosos Já pensou, Maria Helena? Corpos cavernosos sendo inundados de sangue? Puro Zé do Caixão.
- Corpo cavernoso só pode ser herança do homem das cavernas. Vocês homens evoluem muito lentamente.
- Pára de viajar, Maria Helena. Parece que fumou maconha.
- Não era má idéia. Pra relaxar. Vou roubar do Pedro Paulo. Eu sei onde ele esconde. Podíamos fumar juntos.
- Eu já tô relaxado. Tô até com sono, pra falar a verdade.
- Lê, lê, lê, lê aí. Você já dormiu tudo a que tinha direito nessa vida.
- Vou ler. 'Todavia, o sildenafil não exerce um efeito relaxante
diretamente sobre os corpos cavernosos..:'
- Não?
- Não, Maria Helena. Ele apenas aumenta o efeito relaxante do óxido
nítrico através da inibição da fosfodiesterase- 5, a qual' - veja bem,
Maria Helena, veja bem - 'a qual é a responsável, pela degradação do monofosfato de guanosina cíclico no corpo cavernoso?'. Ouviu isso?
- Degradação, Maria Helena. Dentro dos meus próprios corpos cavernosos. Degradante..
- Degradante é pau mole.
- Olha o nível, Maria Helena! Olha o nível!! Vamos ver os efeitos
colaterais. Olha lá: dor de cabeça. Você sabe muito bem que se tem uma coisa que eu não suporto na vida é dor de cabeça.
- Na cultura judaico-cristã é assim mesmo, Horácio. Pra cabeça de baixo gozar, a de cima tem que padecer.
- Não me venha com essa sua erudição de internet, Maria Helena. Estamos off-line.
- Deixa de ser criança, Horácio. Se der dor de cabeça você toma um
Tylenol, reza uma ave-maria, canta o 'Hava Naguila' que passa.
- Outro efeito colateral: rubor. Rá, rá. Vou ficar com cara de quê, Maria Helena? De camarão no espeto?
- Se for camarão com espeto, tá ótimo. Que mais, que mais?
- Enjôos. Ó céus! Enjôos...
- Você sempre foi um tipo enjoado, Horácio. Ninguém vai notar a diferença.
- Vamos ver o que mais... hum.. dispepsia. Que lindo. Vou trepar arrotando na sua cara.
- Você me come por trás. Arrota na minha nuca.
- É brincadeira... É essa a sua idéia de amor, Maria Helena?
- Isso não tem nada a ver com amor, Horácio. Já disse: é profilaxia contra o câncer. E arrotar, você já arrota mesmo o dia inteiro, sem a menor cerimônia. Na mesa, na sala, em qualquer lugar.
- Como se você não arrotasse, Maria Helena.
- Mas não fico trombeteando os meus arrotos. Isso é coisa de machão broxa. Em vez de trepar com a esposa, fica arrotando alto pra se sentir o cara do pedaço.
- Como você é simplória, Maria Helena, como você é... menor. Desculpe, mas acho que o seu cérebro anda encolhendo, sabia? Ou mofando. Ou as duas coisas.
- Vai, Horácio, chega de conversa mole. E de pau idem. Pula os efeitos colaterais.
- Como , 'pula os efeitos colaterais'? É porque não é você quem vai tomar essa meleca, né? Vou ler até o fim. Os efeitos colaterais são a parte mais importante. Olha lá: gases. Que é que tá rindo aí?
- Do efeito cu-lateral. Desculpa. Esse foi de propósito. Não agüentei..
- Admiro seu humor refinado, Maria Helena. Torna você uma mulher tão mais sedutora, sabia?
- Maria Helena, qualquer dia você vai ganhar o Oscar da vulgaridade
universal.
- Vou dedicar a você.
- Vamos ver que mais temos aqui em matéria de efeitos colaterais. Ah! Congestão nasal. Que gracinha. Vou ficar fanho, que nem o Donald. Qüém,qüém. Qüém.
- Um pateta com voz de pato. Perfeito.
- Ridículo. Absurdo. Idiota.
- Ridículo você já é, Horácio. E quem não é? Além do mais, é só calar a boca que você não fica fanho.
- Ah, tá. E se eu quiser falar alguma coisa na hora?
- Você não diz nada de interessante há mais de dez anos, Horácio. Vai dizer justo na hora de trepar?
- Eu não nasci para dizer coisas interessantes a você, Maria Helena.
- Já percebi.
- Hum. Ouve só; diarréia!
- Quê?
- É outro efeito colateral dessa bomba aqui. Fala sério, Maria Helena. Isto aqui é um veneno. Não sei como eles vendem sem receita.
- Deixa de ser pueril, Horácio. Magina se alguém vai ter todos os efeitos colaterais ao mesmo tempo. No máximo um ou dois.
- A caganeira e os arrotos, por exemplo? Ou a ânsia de vômito e os gases?
- Faz um cocozinho antes. Pra esvaziar! Agora, Horácio. Eu espero.
- Eu não estou com vontade de fazer cocozinho nenhum, Maria Helena. Faça-me o favor. E olha aqui, mais um efeito colateral: visão turva.
- Você bota os seus óculos de leitura. E que tanto você quer ver que já não viu?
- Maria Helena, você não entendeu? Essa droga perturba seriamente a visão.
Vou ficar cego por sei lá quantas horas, quantos dias. E tudo por causa de uma reles trepadinha? E se a minha visão não voltar? Vou andar de bengala branca pro resto da vida?
- Pode deixar que eu guio a sua bengala, Horácio. Olha, pensa no lado bom da cegueira: você vai poder me imaginar 20 anos mais moça. Trinta, se quiser.
- Maria Helena, desisto. Não vou tomar essa porcaria e tá acabado.
- Dá aqui essa cartela, Horácio. Abre a boca. Pronto. Engole. Olha a água aqui. Isso. Que foi? Engasgou, amor?! Tosse pra lá,ô! Me borrifou toda! Que nojo! Quer que bata nas suas costas? Ai, meu Deus! Horácio? Você está bem ? Respira fundo! Isso, isso... E aí, amor? Melhorou? Morrer afogado num copo d'água ia ser idiota demais, até prum cara como você.
- Arrr! E com essa pílula monstruosa entalada na garganta, ainda por cima! Ufff! Me dá mais água
- Quanto tempo isso aí demora pra fazer efeito?
- Isso aí o quê?
- A pílula, Horácio, a pílula.
- E eu sei lá?
- Vê na bula, Horácio.
- Hum... tá aqui: 30 minutos.
- Ótimo. Dá tempo de ver o fim da minha novela.

Sabedoria médica...

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:

-  Doutor, o sr. terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro... 

E então o médico perguntou : Muito bem. E o que a senhora quer que eu faça?

A mulher respondeu : Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.

O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse para a mulher :  Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.

E então ele completou : Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...

A mulher apavorou-se e disse : Não doutor! Que horror ! Matar um criança é um crime!.

Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la. O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito.

Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pedreira Paulo Leminski

Coexistência é uma pedreira.A Pedreira Paulo Leminski foi amordaçada. Local de inúmeros apresentações musicais em Curitiba, e que inclusive serviu de palco até para um Beatles, a pedreira foi lacrada. Motivo? O obladi-obladá incomodava os vizinhos. Só isso! O barulho do que outrora foi uma pedreira, com picaretas e explosões, incomodou os vizinhos com música e agito ocasional. Então, depois de quaseduas décadas, um cartão-postal de Curitiba foi amordaçado e o sono dos vizinhos assegurado. Dizem que o fato de ter sido obra de um governo anterior e que fazer concorrência a palcos particulares mais novos e caros, também ajudou a calar a pedreira. Porém, no despacho do doutor juiz, o que pegou foi mesmo o tal do barulho. E barulho não tem distinção. Confere?Então eu, que durmo perto do Couto Pereira e da Igreja do Perpétuo Socorro, exijo isonomia. Vamos lacrar o campo do Coxa e o altar da Santa. Afinal, geram barulho, atravancam o tráfego, sujam a rua e incomodam a vizinhança. E não me venham dizer que rock, reza e gol são barulhos diferentes. Barulho é som alto e isso se mede em decibéis. Assim, eu garanto meu sono mesmo que os coxas e os crentes,vizinhos da Pedreira Paulo Leminski, fiquem sem seus altares. Isonomia é isonomia. Assim, pela isonomia, fechamos a Baixada e a Vila Capanema, que devem incomodar por aquelas redondezas. Pesando melhor, o aeroporto também gera um baita barulho, assim como o entra-e-sai de ambulâncias no Cajuru. Lacra tudo!!! Outra coisa que incomoda muito é criança na mesa ao lado, gragalhando na fila do banco, roda de amigos na calçada do Bar do Dante, cachorro do vizinho. Aliás, na raiz da bandalheira é essa coisa de vizinho que é o problema. Tem que enquadrar esse vagabundo, seu juiz!!! Onde já se viu andar de sapato em apartamento, tem que ser lei: em casa só vale andar de pantufas!Para garantir tranquilidade, vamos meter cabo de vasouras em todos os tetos, colocar pôster daquela enfermeira com dedo na boca em todos os postes e radares eletrônicos de ruídos em todas as esquinas. Assim Curitiba, que já foi a cidade mais verde do Brasil, passa a ser a mais muda. Não sei se repararam, mas um dos indícios de vida é um batuquinho no peito e mesmo nossa primeira fala nessa terra é um berro. Amigos, meus amigos, civilização implica em barulho. E para ser civilizado hoje em dia é preciso coexistir. Abuso é abuso e deve ser resolvido mas não sem abrir a mão da coexistência. Fechar um palco de milhares porque afeta centenas, senão dezenas, é um abuso tão gritante como show do Sepultura. Baixa o volume, seu juiz! Por fim, a esses eternos incomodados que sempre encontram no vizinho uma fonte de desavenças e acham que coexistir é coisa lá pra judeu e palestino, sugiro que se mudem o quanto antes para o Cemitério Parque Iguaçu, que é um dos cantos mais verdes, limpos, organizados e silenciosa dessa nossa cidade.

Johnny Pinguela.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O Segredo

No bar de sempre, três amigos batem um papo descontraído, até que um deles propõe:

- Que tal se cada um de nós contasse algo que nunca contou pra ninguém?

- Legal - concorda o primeiro - Faz dez anos que eu como a mulher do meu chefe, aquela gostosa!

O segundo confessa:

- Eu nunca contei isso pra ninguém... Eu sou um tremendo VIADÃO!!! Adoro queimar a rosca! Ai, pronto, falei, Uffffaaa!

Os dois olham para o terceiro, para saber o que ele vai confessar e este se defende:

- Ah, eu não sei bem como dizer...

- Coragem, cara! Vai em frente! - encorajam os amigos.

- OK, eu falo... É que... eu tenho uma grande defeito, eu não consigo guardar nenhum SEGREDO!

Mulher que bebe


Na noite passada, fui convidada para uma reunião com 'as meninas'. Eu disse a meu marido que estaria de volta meia-noite:

- Prometo! eu disse.
Mas, as horas passaram rapidamente e a champanhe estava rolando solta.  Por volta das 3 da manhã, bêbada feito um gambá, eu fui para casa.  Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e 'cantou' 3 vezes. Rapidamente, percebendo que meu marido podia acordar, eu fiz 'cu-co' mais 9 vezes.

Fiquei realmente orgulhosa de mim mesma por ter uma idéia tão brilhante e rápida (mesmo de porre) para evitar um possível conflito com ele.

Na manhã seguinte, logo que acordei, meu marido perguntou a que horas eu tinha chegado e eu disse a ele:
- Meia-noite!
Ele não pareceu nem um pouquinho desconfiado. Ufa! Daquela eu tinha escapado!
Então, ele disse:
- Nós precisamos de um novo cuco.
Quando eu perguntei - por que? ele respondeu:
- Bom, de madrugada nosso relógio fez 'cu-co' 3 vezes, depois, não sei porque, soltou um 'caraaaaalhooooo!'. Fez 'cu-co' mais 4 vezes e espirrou. Fez mais 3 vezes, riu e fez mais 2 vezes. Daí, tropeçou no gato, derrubou a mesinha da sala, peidou, vomitou no tapete e voltou para a casinha dele.

Planejamento

Certa  vez  um  caçador  contratou  um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas.

Depois de alguns  dias o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que ao ser tocada enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar; desse modo, o caçador teria facilitado a sua ação. Entusiasmado com o instrumento, o caçador e mais dois outros amigos foram à caça.  O  grupo deparou com um feroz tigre e de imediato o caçador pôs-se a tocar  a  flauta  e, milagrosamente, o tigre que já estava próximo de um de seus amigos começou a dançar e foi fuzilado à queima roupa.
E  foi  assim, a  flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando. 

Ao final do dia, o grupo deparou-se com um leão faminto, a flauta soou,  mas o  leão  não  dançou,  ao contrário foi devorando os amigos do caçador. 

O  tocador  de  flauta,  desesperadamente,  fazia  soar  as notas musicais, mas sem resultado algum.

E acabou sendo devorado também.

Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam e um deles observou com sabedoria:

Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho...

MORAL DA HISTÓRIA
Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo ... um dia pode não dar.
Tenha sempre plano de contingência.
Faça planejamento de suas atividades e seja organizado.
Prepare alternativas para as situações imprevistas. Nunca se deixe enganar e nunca tente enganar alguém.

Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir

Cuidado com o leão surdo