Pedro era um menino de 10 anos que morava no bairro Bacacheri, em Curitiba. Ele gostava muito de mágica e sonhava em ser um grande ilusionista. Ele tinha uma coleção de livros, revistas e vídeos sobre o assunto, e sempre tentava aprender novos truques para impressionar seus amigos e familiares.
Um dia, ele estava voltando do “Colégio Estadual Leôncio
Correia”, quando viu uma caixa de fósforos jogada na calçada. Ele achou
estranho, pois não era comum ver esse tipo de objeto na rua. Ele se aproximou
da caixa e viu que ela tinha um desenho de uma estrela de cinco pontas e as
letras M.A.G.I.A. Ele ficou curioso e resolveu pegar a caixa para ver se tinha
alguma coisa dentro.
Quando ele abriu a caixa, ele levou um susto. Dentro dela
havia um pequeno livro preto com as mesmas letras M.A.G.I.A. na capa. Ele
folheou o livro e viu que era um manual de mágicas. Mas não eram mágicas
comuns, eram mágicas reais, que usavam poderes sobrenaturais.
Pedro ficou fascinado e assustado ao mesmo tempo. Ele se
perguntou quem teria deixado aquela caixa ali, e por quê. Ele decidiu levar a
caixa para casa e escondê-la no seu quarto. Ele queria estudar o livro com
calma e tentar fazer algumas das mágicas.
No dia seguinte, depois da aula, ele foi para o seu quarto e
pegou o livro. Ele escolheu uma das mágicas que parecia mais fácil: fazer uma
moeda desaparecer. Ele seguiu as instruções do livro: pegou uma moeda de um
real, colocou-a na palma da sua mão direita, fechou a mão e disse as palavras
mágicas: "Abracadabra". Em seguida, ele abriu a mão e viu que a moeda
tinha sumido. Ele ficou impressionado e feliz. Ele tinha conseguido fazer uma
mágica de verdade!
Ele resolveu fazer outra mágica: fazer os copos flutuarem.
Ele pegou dois copos de plástico, encheu-os de água e colocou-os sobre a mesa.
Ele apontou para eles com o dedo indicador e disse as palavras mágicas:
"Levitate". Para sua surpresa, os copos começaram a levitar no ar,
sem derramar uma gota de água. Pedro ficou maravilhado e assustado. Ele tinha
conseguido fazer outra mágica de verdade!
Ele estava tão empolgado que não percebeu que sua mãe tinha
chegado em casa e estava subindo as escadas. Ela bateu na porta do seu quarto e
perguntou:
- Pedro, posso entrar?
Pedro se assustou e tentou fazer os copos voltarem para a
mesa. Mas ele não sabia como. Ele olhou para o livro e viu que não havia
nenhuma instrução para desfazer as mágicas. Ele entrou em pânico e disse:
- Não, mãe, espera um pouco!
- O que você está fazendo aí, filho? - perguntou sua mãe,
desconfiada.
- Nada, mãe, só estou estudando... - mentiu Pedro.
- Estudando o quê? - insistiu sua mãe.
- Matemática... - inventou Pedro.
- Matemática? Desde quando você gosta de matemática? -
estranhou sua mãe.
- Desde... hoje! - disse Pedro, nervoso.
- Abre essa porta, Pedro! Eu quero ver o que você está
fazendo! - ordenou sua mãe.
Pedro não teve escolha. Ele abriu a porta e sua mãe entrou
no quarto. Ela ficou chocada ao ver os copos flutuando no ar e o livro preto
sobre a cama.
- Pedro, o que é isso? - perguntou ela, assustada.
- Mãe, eu posso explicar... - começou Pedro.
- Explicar o quê? Você está fazendo mágica? Como você
aprendeu isso? De onde veio esse livro? - bombardeou ela com perguntas.
Pedro contou toda a história para sua mãe. Ele disse que
tinha encontrado a caixa de fósforos na rua, que dentro dela havia o livro de
mágicas, que ele tinha feito algumas das mágicas e que não sabia como
desfazê-las.
Sua mãe ficou perplexa e preocupada. Ela pegou o livro e
examinou-o. Ela viu que ele tinha um selo com um símbolo estranho e as
palavras: "Propriedade da Xxx".
- Xxx? O que é isso? - perguntou ela.
- Eu não sei, mãe. Eu nunca ouvi falar disso. - disse Pedro.
- Nem eu. Mas deve ser alguma coisa séria. Esse livro não é
brincadeira, filho. Ele é perigoso. Você não sabe o que pode acontecer se você
continuar usando essas mágicas. Você pode se machucar ou machucar alguém. Você
pode atrair coisas ruins para você e para nós. Você pode até mesmo despertar a
ira dos donos desse livro. Eles devem estar procurando por ele. Eles devem ser
muito poderosos e perigosos. Nós temos que devolver esse livro imediatamente! -
disse ela, decidida.
- Mas como, mãe? Nós nem sabemos quem são eles ou onde eles
estão. - disse Pedro.
- Nós vamos descobrir. Nós vamos até lá perto do Parque Bacacheri,
onde você achou a caixa de fósforos. Talvez lá nós encontremos alguma pista ou
alguém que saiba alguma coisa sobre essa Xxx. Vamos logo, filho! Não podemos
perder tempo! Pegue a caixa de fósforos e o livro e venha comigo! - disse ela,
pegando as chaves do carro.
Pedro obedeceu à sua mãe e pegou a caixa de fósforos e o
livro. Ele olhou para os copos flutuantes e se perguntou como eles iriam voltar
ao normal. Ele esperava que eles não causassem nenhum problema enquanto eles
estivessem fora.
Ele saiu do quarto com sua mãe e foi para o carro. Eles
entraram no veículo e partiram.
Pedro e sua mãe foram pela Avenida Erasto Gaertner, em
direção ao Parque Bacacheri. Eles estavam preocupados e ansiosos para encontrar
alguma pista sobre a Xxx e devolver o livro de mágicas.
O que eles não sabiam era que os copos flutuantes tinham
saído do quarto de Pedro e estavam seguindo o carro deles pelo ar. Eles tinham
sido afetados pela mágica de Pedro e tinham ganhado vida própria. Eles eram
curiosos e brincalhões, e queriam ver o que Pedro estava fazendo.
Os copos voavam alto e discretamente, para não serem notados
pelas pessoas na rua. Eles se divertiam observando as paisagens, os prédios, os
carros, as árvores, os pássaros e as nuvens. Eles também se comunicavam entre
si, fazendo sons parecidos com bolhas de água.
Olha, aquele é o Parque Bacacheri! - disse um dos copos,
apontando para o parque que ficava ao lado da avenida.
Que bonito! Vamos descer para ver melhor? - sugeriu o outro
copo.
Não, não podemos. Temos que ficar perto do Pedro. Ele é o
nosso amigo. Ele nos fez voar. - disse o primeiro copo.
Mas ele nem sabe que estamos aqui. Ele nem se importa com a
gente. Ele só se importa com aquele livro preto. - disse o segundo copo.
Não é verdade. Ele se importa sim. Ele só está preocupado
com alguma coisa. Ele vai voltar para casa e brincar com a gente de novo. Você
vai ver. - disse o primeiro copo.
Eu espero que você esteja certo. Eu gosto do Pedro. Ele é
legal. - disse o segundo copo.
Eu também gosto dele. Ele é divertido. - disse o primeiro
copo.
Os copos continuaram seguindo o carro de Pedro e sua mãe,
sem perceberem que estavam sendo observados por alguém.
Esse alguém era um homem alto e magro, vestido com um terno
preto e um chapéu preto. Ele tinha uma barba preta e um bigode preto, e usava
um óculos escuro. Ele estava em uma moto preta, e tinha uma câmera presa ao
capacete.
Ele era um espião da Xxx, e estava à procura do livro de
mágicas que tinha sido roubado por um traidor da ordem de sua vasta biblioteca.
Ele tinha recebido a missão de recuperar o livro a qualquer custo, e levar a
policia qualquer pessoa que tivesse entrado em contato com ele.
Ele tinha seguido a pista da caixa de fósforos até o bairro
Bacacheri, onde ele tinha visto Pedro pegando a caixa na rua. Ele tinha seguido
Pedro até a sua casa, onde ele tinha visto Pedro entrando no seu quarto com a
caixa.
Ele tinha esperado Pedro sair do quarto para invadir a casa
e pegar o livro, mas ele tinha se surpreendido quando viu Pedro saindo do
quarto com sua mãe, levando a caixa e o livro consigo.
Ele tinha decidido seguir Pedro e sua mãe até onde eles
fossem, esperando uma oportunidade para atacá-los e pegar o livro.
Ele tinha notado os copos flutuantes saindo do quarto de
Pedro e seguindo o carro dele pelo ar. Ele tinha achado estranho, mas não tinha
dado muita importância. Ele sabia que aquele livro era capaz de fazer coisas
incríveis, e que aqueles copos eram apenas uma das suas manifestações.
Ele estava mais interessado no livro do que nos copos. Ele
queria o livro para si mesmo. Ele queria usar o poder do livro para se tornar o
líder da Xxx, e dominar o mundo com a sua mágica.
Ele acelerou a sua moto e se aproximou do carro de Pedro e
sua mãe. Ele tirou uma pistola do bolso do seu terno e apontou para eles.
Ele estava pronto para disparar quando algo inesperado
aconteceu.
Os copos flutuantes perceberam o perigo que Pedro e sua mãe
estavam correndo. Eles viram o homem de preto com a arma na mão, e sentiram um
impulso de protegê-los.
Eles usaram a sua mágica para se lançarem contra o homem de
preto, atingindo-o com força na cabeça e no peito. O homem de preto perdeu o
equilíbrio e caiu da moto, que se chocou contra um poste.
Pedro e sua mãe ouviram o barulho e olharam para trás. Eles
viram o homem de preto caído no chão, a moto destruída, e os copos flutuantes
sobrevoando o local.
Eles não entenderam nada, mas ficaram aliviados por terem
escapado do ataque. Eles agradeceram aos copos flutuantes pelo seu gesto
heroico, e seguiram o seu caminho.
Eles não sabiam que aquele era apenas o começo da sua
aventura, e que eles ainda teriam que enfrentar muitos perigos e mistérios até
devolverem o livro de mágicas à Xxx.
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