São Francisco - Hackers árabes modificaram 10 mil páginas israelenses, afirma pesquisador de crimes online da Universidade do Alabama.
A onda de violência que assola a Faixa de Gaza e já deixou mais de 400 palestinos mortos já respinga no mundo virtual. Desde sábado passado, milhares de páginas israelense foram apagadas ou “pichadas” por grupos de hackers do Marrocos, Líbano, Irã e Turquia, disse Gary Warner, diretor de pesquisa em perícia digital da Universidade do Alabama.
No lugar dos sites originais, os hackers colocam mensagens condenando os EUA e Israel pelos ataques, além de colocarem fotos de pessoas mortas e outras cenas de violência registradas na Faixa de Gaza. Nenhum site oficial de Israel, porém, foi atacado pelos hackers.
Os ataques israelense contra os palestinos começaram no sábado passado (27/12), em resposta aos ataques de militantes do Hamas, que lançaram foguetes contra assentamentos israelenses. Os ataques online começaram logo depois. Segundo Warner, cerca de 10 mil páginas foram hackeadas. Um hacker cujo apelido é Cold Z3ro afirma ter atacado cerca de 5 mil páginas web.
A comunidade hacker muçulmana começou a se organizar em 2006, quando hackers muçulmanos atacaram centenas de páginas dinamarquesas. Os ataques começaram após a publicação de charges do profeta Maomé, fundador do Islã. À época, um desses grupos hackers tinha apenas 70 usuários. Hoje, esse mesmo grupo tem mais de 10 mil integrantes, disse o pesquisador.
Robert McMillan, do IDG News Service, em São Francisco
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