sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Inclusão digital

 

Estudos sobre a realidade nacional, mostra que um terço da nossa população vive na pobreza absoluta e com baixo nível de escolaridade, sem acesso a educação, ao trabalho, à renda, a moradia, ao transporte e a informação. Neste quadro que se insere a exclusão digital.

Os excluídos estão as margens da sociedade em rede. é o chamado analfabetismo digital.

E estar incluído na sociedade digital é a condição básica para o desenvolvimento do cidadão. A política de digitalização da máquina do Governo, mostra que para se ter acesso aos serviços estatais devemos ter um acesso a rede e uma noção de informática pelo menos básica.

Notamos em nossos estudo que o Governo Federal tem um site de Inclusão Digital (www.inclusaodigital.gov.br). Nele mostra os vários programas de inclusão patrocinados por esse. Exemplos:

Mare - Telecentro de Pesca

Uca - Projeto Computador por aluno

Computador para todos

Centro de Inclusão Digital

Claro que o Governo faz isso apenas para estar dentro das Políticas Publicas Sociais que a lei obriga a fazer. E pela extensão territorial do Brasil esse investimento é muito pequeno.

Se continuar assim, corremos o risco de ter dois cidadãos: de um lado o que estão incluídos no mundo desenvolvido e participam dele, tem conta em banco, automóvel, cartão de credito e pertencem a sociedade supostamente desenvolvida; e de outro lado estará o conjunto daqueles que estão absolutamente marginalizados, que não tem a menor possibilidade de sobreviver em um mundo globalizado, que foram esquecidos pelo desenvolvimento.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD 2003), desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do Ministério do Planejamento, há uma queda acentuada quando saímos da classe A para a classe B. A classe C agrupa uma população maior que as classes A e B reunidas, e a classe B possui mais que o dobro de acesso a computadores que a classe C.

Por essa pesquisa, cerca de 68% da população brasileira estão nas classes D e E e praticamente não têm acesso à Internet. Na Europa e nos Estados Unidos, 75% das casas têm computador e 67% têm acesso à internet. Não é por acaso que as escolas conectadas no Brasil estão fortemente concentradas em São Paulo. E mesmo na cidade de São Paulo, a banda larga está concentrada nos Jardins, e não está na zona leste. Portanto, mesmo em uma região rica, há também uma concentração na distribuição desses recursos em função da renda.

è preciso acrodar. Não há futuro para o mundo dos incluídos, se não tratarmos do outro lado da rua, onde esta o mundo dos excluídos. A exclusão digital significa a exclusão do conhecimento, que é pior das exclusões por que de fato retira das pessoas a possibilidade de mudar sua vida e de repensar o que passa a sua volta. Até a possibilidade de participar democraticamente. As pessoas ja tem dificuldade de participar da democracia, com menos informação isso fica mais difícil ainda.

Conclusão

A forma mais completa de combater o "Apartheid" digital é investir diretamente nas escolas publicas, assim os alunos desde cedo possam ter acesso direto as novas tecnologias digitais.

Referências:

Referencia das Estatísticas Fundação Getulio Vargas www.fgv.br/cps

Site Ciência da Informação http://revista.ibict.br

Site Portal da Inclusão Digital http://www.inclusaodigital.gov.br

Site Correio da Cidadania http://www.correiocidadania.com.br

Site Luiz Salvador http://avancosocial.blogspot.com/

Nenhum comentário: