Foto sem crédito.
Ulisses Iarochinski é jornalista. Também historiador, o paranaense autor do livro “Saga de Polaco” está concluindo doutorando em História na Uniwersytet Jagielloński, de Cracóvia, e pesquisa certidões de nascimento de ancestrais polacos em igrejas e cartórios da Polônia. Nesse dia 13 gostaria de estar em Curitiba para comemorar os 90 Anos de Independência da República da Polônia, às 19h30 na Capela do Santa Maria.
Sonho de outra profissão, o que seria: Astronauta. Viajaria até a constelação de Alfa-Centauro e assim realizaria meu sonho de menino.
Dando a sexta-feira por finda, um fim de semana perfeito: San Francisco, na Califórnia, a cidade mais provocante do mundo
Serra abaixo ou serra acima: Serra acima, sou montanhês, adoro peixe de rio com gosto de terra.
A mais bonita paisagem do Paraná: O bondinho da Klabin, em Telêmaco Borba.
A mais bonita paisagem urbana de Curitiba: O centro da cidade visto desde as ruínas de São Francisco.
Uma rua da cidade: Barão de Guaraúna, antes da quadra da Mauá, de onde se pode vislumbrar o autêntico estádio da cidade.
Um sábado de chuva: No sitio “Fulano de Tal”, perto do Barro Preto, entre a Lapa e São Mateus do Sul, local que o ator (falecido) Jose Maria Santos me deu lições de cidadania.
Um domingo de sol: No Rynek, praça central de Cracóvia, tomando cerveja Okocim e alegrando os olhos com tanta polaquinha bonita desfilando ao alcance da mão.
O que você não dispensa no inverno: Vodca e capuz.
O que você não dispensa em qualquer estação do ano: Alegria e bom humor.
O que é muito bom fazer sozinho: Sonhar.
Uma música para ouvir hoje: “Viola enluarada” dos irmãos Valle.
Outra para ouvir amanhã: “Pamientasz jak to bylo” com a cantora polaca Edyta Geppert.
Um instrumento musical para tocar numa balada de sábado: Cavaquinho.
Um livro na estante: “Chave da Teosofia” de Madame Bravatzki.
Um livro na cabeceira: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Alan Kardek.
Um filme de ontem: Ben Hur.
Um filme de hoje: Katyn, de Andrzej Wajda.
Aqui ou lá, um museu de arte: O Prado de Madrid.
Um lugar para iniciar o fim de semana: “Goracka”, na rua Szewska de Cracóvia.
Um acepipe de boteco: “Calamares” fritos num boteco de Madrid.
O jantar no sábado: Um filé migon no Ile de France na Praça 19 de dezembro, em Curitiba.
O almoço de domingo: Um bacalhau a Braz no Restaurante O Pereira, no bairro de Alfama, em Lisboa.
Uma receita de estimação: Pierogi Ruskie.
Nenhum, pouco ou bastante alho: Bastante de montão, nada de cebola.
Uma sobremesa: Sernik de Cracovia, a verdadeira torta de requeijão.
Um copo para o espírito: Medoc, o melhor vinho do mundo.
Metade cheio, metade vazio: Metade cheio, pois significa que estou feliz, já bebi um Medoc.
Saudades de um sábado qualquer: Rodando com um jipinho Suzuki branco pela estrada de chão que liga Treze Tílias a Salto Velozo, em Santa Catarina, em companhia daquela que acreditei ser a razão da minha vida.
Uma viagem: Estocolmo a Gotemburgo.
Quem você convidaria para passar um fim de semana de sonho: Ai,ai...são tantas as musas impossíveis.
Noite de domingo, o que lhe parece: Que o mundo está prestes a recomeçar.
Há a perspectiva de segunda-feira, o que lhe dá preguiça: Nada me da preguiça, a não ser os “burros” ignorantes.
O que assusta embaixo da cama: Serpente.
Uma frase sobre Curitiba: Se não fosses Curitiba serias Kurytyba e ainda assim os polacos sonhariam sobre ti como terra de esperança e liberdade.
Dante Mendonça (8/11/2008) O Estado do Paraná)
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